quinta-feira, 5 de março de 2009

Rondônia é um dos poucos estados que garantem estabilidade para professores





Com 12.585 professores, 10.776 dos quais concursados (85,63%), a rede estadual de ensino de Rondônia está entre as que mais dão garantia de estabilidade no emprego e, conseqüentemente, de continuidade aos projetos pedagógicos com vistas à melhoria da qualidade da educação no País.

Ao contrário de Estados como Minas Gerais, onde segundo levantamento dos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, 53,5% dos docentes são temporários, Mato Grosso, 49%; e São Paulo 43%, em Rondônia esse índice é de cerca de 14,37% (1.809 temporários), bem abaixo da média nacional, que é 22%. No último concurso, realizado em fevereiro de 2008 para 3.740 vagas, nas áreas de artes, biologia, educação física, religião, física, geografia, história, e línguas espanhola e inglesa, pouco mais de 1.400 foram preenchidas, o que levou o Governo do Estado a promover processo seletivo (com prova objetiva e avaliação de títulos) em outubro de 2008 e um outro em fevereiro de 2009 para melhor atender aos cerca de 300 mil alunos no ano letivo que começará a partir de 2 de março nas 400 escolas estaduais.

Conforme a secretária estadual da Educação, professora Marli Cahulla, a expectativa é que o índice de docentes temporários caia ainda mais no Estado com a realização de mais um concurso público, cujo edital deverá ser lançado até julho deste ano. “Temos consciência de que a estabilidade no emprego é um dos fatores determinantes para a melhoria da qualidade do serviço, seja ele público ou privado. E no caso do Estado de Rondônia contamos com um ingrediente a mais, que é o pagamento dos salários em dia e dentro do mês trabalhado, o que contribui para que os educadores planejem, coloquem em prática e dêem continuidade às ações nas escolas a longo prazo”, afirmou.

Outro ponto diferencial de Rondônia, segundo a matéria dos dois jornais paulistas, com repercussão em nível nacional, é a forma de contratação dos professores emergenciais. A seleção é feita por meio de prova objetiva e avaliação de currículo, enquanto em outros Estados, a exemplo de Goiás, Sergipe, Tocantins e Mato Grosso, as secretarias ou as escolas escolhem apenas com análise de currículo.

Por determinação do governador Ivo Cassol, a Seduc também convocou todos os profissionais à disposição de outros órgãos, inclusive cedidos aos municípios, para que exerçam suas funções nas salas de aula.


Fonte: A/I SEDUC - Secretaria de Educação

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